14.1.08

A ilha “Foe”

Na semana que passou li dois Coetzee, os meus primeiros Coetzee que a minha vida não dá para tudo. Li “A Desgraça” e a “Ilha”. Os livros de Coetzee, pelo menos estes dois, vivem muito de diálogos empolgantes e por isso são curtos em extensão e lêem-se com avidez. Li primeiro “A desgraça” e fui passando por emoções várias, da empatia à irritação.
Com a “Ilha” foi o fascínio. A “Ilha” fala da arte de contar uma história e a relação da história contada com o que realmente aconteceu. E o que é que realmente aconteceu?; onde acaba a vida e começa a criação literária e porque será esta história melhor, no sentido de contar melhor (com mais verdade? e o que é a verdade?) do que aquela outra?

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