Para que ninguém mais me pergunte
Sim, faço experiências em que utilizo animais, no meu caso ratos e ratinhos. A experiência animal é incontornável, nomeadamente nas ciências da vida. E quem pensa o contrário é ignorante. Sobre esse assunto já escrevi há algum tempo noutro local.
O Investigador que faz experiência animal tem que obter um certificado após um curso muito intensivo e que é praticamente igual em todos os países europeus.
Do que mais importante aprendemos: os 3Rs
Reduce- reduzir o número de animais utilizados
Replace – sempre que possível e cientificamente razoável substituir experiências com animais por experiências em tecidos, em células, por modelação computacional, etc.
Refine– este R refere-se ao bem estar animal, antes e depois da experiência, respeito pelos seus ritmos fisiológicos, analgesia, anestesia etc.
Há um quarto R que compete ao investigador R de Responsability!
2 comments:
Tenho a "sorte" de até agora nunca ter pessoalmente precisado de trabalhar com animais. O meu projecto de PhD inclui experimentação animal, mas sendo uma colaboração entre o meu departamento e o hospital, será o outro PhD, responsável pela parte imunológica, a fazer esse trabalho. Mas sei que, mais tarde ou mais cedo, é provável que venha a ter de trabalhar com animais.
Luna eu já utilizei muitos animais (não estimo quantos para não me cairem as ligas de defesa em cima). Faço imagem (PET/MRI/cintigrafia) etc. Gosto de analisar os resultados (por alguma coisa sou investigadora) preferia não ter que os utilizar, mas na minha área, desenvolvimento de traçadores para imagem são incontornáveis. Felicidades para o seu doutoramento, tenho uma colega (amiga) que fez parte da tese nesse hospital.
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