16.12.08

O mais difícil


Aturamos-lhes tudo, adormecemos a dar-lhes de mamar, dormimos à porta da neonatologia quando foi caso disso, mudámos centenas de fraldas, aguentámos todas as birras, deixámos de sair, de ir ao cinema, emagrecemos a nossa bolsa até ao infinito. Tudo com um sorriso nos lábios. Mas ninguém nos preparou para isto: para ser mãe de uma filha adolescente. Quando resvalamos entre a irritação, a revolta e o sentimento de culpa. E sim, é uma questão de género.

4 comments:

Anonymous said...

vivo no terror da hora em que chegue a minha vez. e se houvessem comprimidos que atrasassem o processo, com muita vontade os esmagaria e lhos misturaria na sopa!!

Isabel said...

não valeria a pena, chegaria o dia

Eva Lima said...

Ai,ai..já passei por uma (e um, que também não foi/é pêra doce) e tenho ali outra já na pré-adolescência. É caso para dizer:ai cumcamandro!

Isabel said...

nunca pensei que fosse tão sofrido, Eva e nem eu sou uma lamechas nem a rapariga uma marginal.