Fim de semana sem U2
a apanhar maçãs, de macieiras velhas plantadas pelo meu avô, de ramos revoltos e quase tão altas como os castanheiros em volta. Algumas das maçãs riem-se de escárnio, lá no cimo, onde não lhes chegamos. Ainda deu tempo de encher o “canto” com alguma lenha para o Inverno. Para o Inverno e para já, que o dia de hoje acordou de tempestade. O gosto das coisas simples. Recordo qualquer coisa que li da Islândia, em que nos tempos da pior crise alguns houve que venderam a casa da cidade e regressaram ao campo. Mais depressa irei por aí que pelas cozinhas e pavios do Luís. agora que o espírito revolucionário me abandonou.
3 comments:
Também será de bom tom, pensar em substituir algumas árvores, sabendo de antemão que não vão durar tanto como as do seu avô, e pelo sim pelo não, sempre darão jeito para o retorno. Retorno que também poderá dar jeito ao Luís, como casa de retaguarda, pois os amigos são para as revoluções
tem razão Fernando e temos tratado disso.
Isabel,
há gente que já saíu das cidades para trabalhar "no campo" e não só não herdou macieiras como não tem terras para as plantar. vai comprá-las.
o espírito revolucionário é chão que já deu uvas.
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