Dos antigos: as coéforas
fala Corifeu:
Eis pois a terceira tempestade cujo sopro regenerador se abateu sobre o palácio real. Primeiro foram as desgraças de um pai que devorou os seus filhos. Depois os reais sofrimentos dum herói, chefe de exército dos Aqueus, assassinado no banho: E agora, pela terceira vez, acaba de nos chegar o quê? A salvação? A ruína? Quando acabará, quando, por fim, se deterá adormecida, a cólera de Ate?
“As Coéforas” de Ésquilo, o TEUC com encenação de Rogério de Carvalho. Esperem pela reposição oh vós que, tal como eu, amam o sentimento trágico da vida, os discursos hiperbólicos, as falas sem meias palavras. Numa encenação rigorosa e bela do Rogério de Carvalho, como sempre.
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