Postkarten
tudo começou com uma história estúpida de sobretudos trocados
no restaurante Rosetta: (e com aquela tua corrida cega, para lá
dos escritórios
da Alitalia, distraída, abstracta):
eh, não há muito que rir, minha querida,
a nossa identidade, as nossas roupas, os sinais particulares, os pontos
de referência, a orientação, o bom senso:
(uma vez mais estamos perdidos
no mundo, cada um como pode: e como merece): (e se te escrevo
do aeroporto
de Capodichino, à partida para Amsterdão, com os voos AZ424 e
AZ382,
é já por pura superstição, ao fim e ao cabo; e não por outra coisa,
realmente, por nada):
Edoardo Sanguineti
2 comments:
olá, eu conhecia esse poema por causa de um amigo italiano, e traduzi livremente. não consigo encontrar esse livro em português. você poderia me indicar?
abraço
Não sei MC, até já nem me lembro onde li este poema.
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