18.12.06

Doces que são mesmo doces: Papos- de-Anjo



Doce italiano que se preze leva um licor, doce português leva ovos e muito, muito açúcar.
Se calhar esta não é a mais ortodoxa das receitas deste doce conventual, mas é de fácil realização e o resultado é muito bom. Batem-se 9 gemas durante 20 minutos com a batedeira eléctrica, se tiverem uma batedeira auto-sustentável melhor, senão peçam ajuda aí em casa. Adiciona-se uma clara em castelo. E já está!
Quase… falta untar forminhas pequenas que se enchem com o creme obtido, que por sinal é bem espesso, e cozer em forno médio (180-200ºC) em banho-maria. Enquanto os papos de anjo vão crescendo alegremente no quentinho, prepara-se uma calda, com 500 g de açúcar (com açúcar e com afecto// fiz seu doce predilecto), 300 cl de água e um pau de canela, que ferve até ponto de pérola (isto é menos óbvio mas não é dos pontos de açúcar mais complicados, deixando cair a calda de uma colher, forma-se um fio com uma pérola na ponta, fantástico!). Por fim mergulham-se os papos-de-anjo nesta calda e de preferência comem-se só no dia seguinte. E se não nos virmos antes, Bom Natal.

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