6.10.06

Diário de França: A livraria Lusophone



Um destes sábados, almocei com o livreiro da Lusophone, a livraria portuguesa do Quartier Latin, ali mesmo ao lado dos jardins de Clunny, o João Heitor. Um beirão no negócio e no Quartier Latin há mais de 30 anos - sou dos mais antigos aqui no quartier, diz-me ele- o que não o impede de falar um francês correctíssimo, mas com o sotaque forte, muito forte, da Beira Alta - é uma referência na comunidade portuguesa mais ilustrada e tem imenso que contar. Almoçámos com dois amigos comuns portugueses (o mundo é pequeno) num restaurante arte nova do quartier, , e falámos de tudo, de França e de Portugal; da Parada Gay, dos pintores portugueses em Paris e de futebol, claro. Mais tarde encontro-o já vestido com a camisola da selecção portuguesa e um boné do Sporting, na mão leva a camisola do Brasil (camiseta, no Brasil camisola é o que se veste para dormir) que vestirá à noite – um verdadeiro lusófono.

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