Me and the TV
Todos os dias, ou pelo menos sempre que posso, ligo a televisão às 20.45 no canal 2:. Durante meia hora rio com as vidas, só aparentemente intricadas, dos “Friends”. Nem sempre consigo sincronizar as minhas gargalhadas com as gargalhadas enlatadas, aliás preferia que não me avisassem de quando devo rir. Mas passo uma boa meia hora prozacquiana.
A seguir desligo o aparelho. Até ao dia seguinte às 20.45. O que só tem vantagens, sobra-me mais tempo para o que realmente me interessa, não me exalto com o que os outros me dizem ser de exaltar, nem me perco nos 99% de lixo que por lá passa.
As notícias que são verdadeiramente importantes ainda o serão passados quinze dias ou um mês, e ao sábado leio o jornal.
E ainda evito que “aquele cujo nome não pronuncio” me entre pela casa dentro. Nessas alturas sempre me lembro do meu bisavô que, na demência dos últimos anos, antes de se despir desligava a televisão que tinha no quarto para as meninas não o verem, em minha casa também só entra quem eu quero.
A seguir desligo o aparelho. Até ao dia seguinte às 20.45. O que só tem vantagens, sobra-me mais tempo para o que realmente me interessa, não me exalto com o que os outros me dizem ser de exaltar, nem me perco nos 99% de lixo que por lá passa.
As notícias que são verdadeiramente importantes ainda o serão passados quinze dias ou um mês, e ao sábado leio o jornal.
E ainda evito que “aquele cujo nome não pronuncio” me entre pela casa dentro. Nessas alturas sempre me lembro do meu bisavô que, na demência dos últimos anos, antes de se despir desligava a televisão que tinha no quarto para as meninas não o verem, em minha casa também só entra quem eu quero.
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