1.7.11

A cidade de G.


Ontem almocei na cidade de G., o piorinho de Portugal, à beira do Porto plantado, centro da cidade, qual centro? uma amálgama de prédios de dormir. Apesar disso vimos uma escola, o centro de (des)emprego e o da (in)segurança social, um tribunal modernaço. No meio do nada, nem jardins, nem comércios, o piorinho de Portugal. No deserto da hora de almoço a criança pede um gelado, nada. Os senhores juízes e procuradores, as meninas do centro de emprego e as senhores da segurança social, hão-de tomar café e um quarto de águas, mas onde? o mini-prato, onde? Finalmente uma agremiação desportiva com um café de garagem e de reformados, uma marca de gelados nunca jamais vista. A TVI passa em directo o enterro do dezerte, cruzamo-nos com o major à saída do Tribunal. É ele. O piorinho de Portugal.

1 comment:

Pinky said...

A descrição faz-me lembrar uma outra cidade que visitei: Santa Maria da F., onde, quando perguntei sobre apanhar um táxi a várias pessoas, fiquei na dúvida se nunca teriam visto um por ali. Cidades?! só podem estar a brincar quando lhes chamaram isso!