4.2.11

Dando e doando


esta história é muito bonita. Há uns anos também ofereci uma tartaruga, que já não cabia em lado nenhum, para um parque temático onde espero seja agora observada por uma vasta criançada.
Mais séria a doação é uma prática lá de casa, pobrezinhos mas generosos. O meu avô era um pelintra bibliófilo que gastava pelos alfarrabistas as horas livres e as parcas economias. Deixou na casa que ficou para os meus pais uma pequena biblioteca, mas onde existem algumas preciosidades. Embora os herdeiros pudessem ser muitos (tenho 7 irmãos) a minha mãe sempre entendeu que há coisas que fazem mais sentido se postas ao serviço do público. O meu avô tinha a colecção das Presença, foi para uma biblioteca. No mês passado, numas arrumações a minha mãe descobriu uns livros de pedagogia do início do sec XX, vieram para a biblioteca geral da UC. Todos ficamos mais ricos.

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