31.8.10

de véspera como os gaiteiros




também eu chego de véspera. Conheci em tempos uma família que quando voltava a Coimbra antes do 31 o fazia de noite, não fossem os vizinhos darem conta do regresso prematuro e imputarem o caso ao acabar do dinheiro, supremo vexame.
Entreguei as ovelhas, a esperança das bravo de esmolfe, e a das castanhas mais além. Os rebanhos encurtam e já não conseguem fechar a volta à capela no dia da romaria do gado. A Senhora de Lurdes é que estava na mesma, no andor enfeitado de Natal, para trás e para a frente, para a frente e para trás, a compensar naqueles três dias todo um ano de mofo e tédio. O rio também estava na forma do costume.
A vida por cá é o que se há-de ver, mas cada vez menos o que eu quiser.

2 comments:

fernando f said...

Estão elegantes, as ovelhas!, passaram pelas mãos de um qualquer estilista.

Isabel said...

evidente vão sempre à estética antes do grande dia