26.7.10

O fio da navalha do Henry Miller ou, já nem no expresso se confia



ora isso não se faz, mas foi o que o expresso de há duas semanas fez ao Paulo Gonzo. Se calhar foi o Paulo Gonzo que hesitou, o meu livro preferido? o meu livro preferido, ora vejamos, o trópico de cancer ou o fio da navalha, o fio ou o trópico, o trópico ou o fio, o fio da navalha do Henry Miller. Nesse caso quem editou o texto só tinha que fazer a devida correcção. Ou pior, foi o jornalista que, estando com pensamentos libidinosos (o que é desculpável), cometeu a gralha mas, não há revisores no expresso? Para aumentar a humilhação, fazem ainda questão de colocar ao lado um exemplar fotografado com o autor bem legível, de modo a que nem ao leitor mais ignorante escape a gafe. Leitor deste blogue, se lhe telefonarem do expresso e lhe perguntarem dos seus gostos, diga que não está, que não sabe, que o papá ainda não chegou, não arrisque uma envergonhadela das maiores.

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