assim não vamos lá
mary ellen mark
Na sexta-feira fui ouvir a Pastoral de Beethoven pela Orquestra Gulbenkian, aqui ao lado, na Quinta das Lágrimas ( e fica o leitor a saber que moro ao lado da Quinta das Lágrimas, ganda pinta). Para mim foi fácil chegar atempadamente, fui a pé, não tive que procurar estacionamento, mas não fora esse o caso e lá haveria de estar antes das nove. O concerto, era para começar às nove horas e às nove começou, civilizadamente mas, até pelo menos às dez, houve sempre gente a chegar. A chegar e a incomodar as mil almas que já lá estavam, que jantaram mais cedo, ou que nem jantaram, que vieram de longe ou de perto e que tiveram que procurar onde deixar o carro. Até às dez foi um não acabar de gente a entrar e, pelos vistos, não houve que lhes barrasse a entrada, quem lhes dissesse, desculpe o concerto já começou, já não pode entrar. Ná, que o atrasado podia ser um soudoutor, um figurão, e com essa gente não se brinca.
Na sexta-feira fui ouvir a Pastoral de Beethoven pela Orquestra Gulbenkian, aqui ao lado, na Quinta das Lágrimas ( e fica o leitor a saber que moro ao lado da Quinta das Lágrimas, ganda pinta). Para mim foi fácil chegar atempadamente, fui a pé, não tive que procurar estacionamento, mas não fora esse o caso e lá haveria de estar antes das nove. O concerto, era para começar às nove horas e às nove começou, civilizadamente mas, até pelo menos às dez, houve sempre gente a chegar. A chegar e a incomodar as mil almas que já lá estavam, que jantaram mais cedo, ou que nem jantaram, que vieram de longe ou de perto e que tiveram que procurar onde deixar o carro. Até às dez foi um não acabar de gente a entrar e, pelos vistos, não houve que lhes barrasse a entrada, quem lhes dissesse, desculpe o concerto já começou, já não pode entrar. Ná, que o atrasado podia ser um soudoutor, um figurão, e com essa gente não se brinca.
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