31.5.10

dos livros

Man Ray



e agora não tenho tempo para isto, não deixei de pensar mas deixei de ter tempo e disposição para passar ideias e não ideias a escrito. Tudo tem um tempo, é o que é.

durante uns meses fui amiga do face book, deixei de o ser. Coincidiu com o zum zum, e mais do que isso, sobre a privacidade, mas não teve nada a ver com tais coisas, porque como nunca lá escrevi nada, nada me podem apontar ou destapar, simplesmente não me interessa – as meias-horas que por lá passei foram sempre de morte cerebral e se quero saber de amigos só tenho que lhes perguntar, mesmo que usando o email, o pobre sucessor das longas cartas da minha adolescência.

espero ganhar mais tempo para ler o que interessa, incluindo um blogue ali do lado que fala de livros. Livros, a minha paixão desde sempre; desde que aprendi a ler e aproveitava as festas de anos das amigas para completar as leituras de casa. Quando uma vez por semana requisitava seis livros, o máximo permitido, na biblioteca do Sr. Hipólito.

à volta dos livros não me sobra muito tempo. Estou a traduzir uma obra inglesa dos meados do sec XIX, oh presunção! é muito difícil porque se trata da transcrição de umas conferências e é muito visual. E mais não digo, mas enchem-me a cabeça expressões como steel-mill que por acaso não significa fábrica de aço, antes se refere a umas velas ou lamparinas que ainda não sei bem o que sejam.

e depois teremos o futebol do nosso descontentamento.

2 comments:

Eva Lima said...

Parece que estamos na mesma onda, não há paciência para inutilidades.

Siga.

isabel said...

pois :)