da vidinha
Sarah Moon
que não pára, só de desfolhar as horas dos meus dias fico cansada, à noite caio na cama, as mãos gretadas, estafadas, a pensarem na roupa que hão-de lavar no dia seguinte. Tudo pequenino, não há grandeza que aguente tanta rotina. Esta noite sonhei que conduzia um mercedes brilhante pelos Champs Élysées, displicentemente. Que assim seja.
2 comments:
(lavar roupa) num fio de água, serpenteando no deserto do rio mondego, defronte da cidade, ao som do silvar de máquinas a vapor num constante taff taff piuu, manobrando vidas a caminho de paragens imaginárias, na transição dos anos 50 para 60.
oh, que bonito, fernando f
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