19.1.10

O senhor Ildebrando (II)



O senhor Ildebrando nunca suportou os homenzarrões sanguíneos e prepotentes que têm de fazer barulho, deitar certos olhares, tomar certas poses com as mãos sobre o peito: cá estou eu, cá estou eu; nunca quis participar em nada, procurou sempre ficar na sombra, quase, quase morno, insípido e descolorido.

Pena de viver assim, Luigi Pirandello

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