6.1.09

Tróia



Ando a reler “Ética para um jovem”, um livro escrito por Fernando Savater para os meus filhos e não para mim que já cá ando há anos suficientes para ter aprendido alguma coisa (et malgrét tout...).

Logo no primeiro capítulo Savater deixa como sugestão de leitura um trecho da Ilíada:

“E se agora, deixando no chão o escudo lavrado e o forte capacete e apoiando a lança contra o muro, saísse ao encontro do inexorável Aquiles, lhe dissesse que permitia aos Atridas que levassem Helena e as riquezas que Alexandre trouxe para Ílion nos côncavos navios, pois foi isso que originou a guerra, e se oferecesse para repartir com os Aqueus metade do que a cidade contém e mais tarde fizesse os troianos jurarem que, sem nada ocultar, formariam dois lotes com quantos bens existem dentro desta formosa cidade?... Mas porque me faz o coração pensar em coisas tais?”


E porque me terei lembrado disto tudo, precisamente agora?

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