18.12.08

São Tomé



Tudo deve cair para que aqui possamos morar,
as paredes devem ficar velhas, as janelas partidas,
para que todo o ar entre, para que não existam mais
separações: que cheguem as ervas, os lagartos,
os mosquitos; que todo o estuque se desfaça:
que a terra nos dê o que bem lhe apetecer...


Ricardo França, textos de Ruth Geraldes, “São Tomé – aqui não passa avião”

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