MEC
Só ontem li a famosa entrevista do MEC à LER, um flop. Parece que o MEC que agora publicou um livro sobre a nossa comidinha e que verdadeiramente me interessa (ouviram, está a chegar o Natal, got it?), deu também uma entrevista à revista Sábado e que escandalizou metade do Portugal que lê a Sábado. Não li essa, desta que li posso lamentar o desperdício de páginas da revista Ler que tanto prezo. Se aquilo é irreverência* puta que pariu a irreverência, o homem dava uma resposta e na seguinte já se estava a contradizer, whisky ou vodka a mais, talvez sim.
O que ficamos a saber? Que o MEC tem uma Nespresso (outro mito urbano, nunca ninguém reparou que aquelas pastilhinhas sabem a nescafé? nos antípodas do aroma e qualidade a que mesmo os mais vulgares lotes portugueses nos habituaram? o George Clooney é muito giro, mas é americano, e desde quando é que os americanos sabem o que é bom café?), que vivemos no país dos três escritores: o Lobo Antunes, o Saramago e a Agustina. Que a Agustina escreve maravilhosamente, olha a dúvida, não fora o MEC anunciar e ninguém teria reparado. E que o MEC bebe (eu também, sobretudo vinho tinto) e que experimentou uma monte de drogas enquanto escrevia e que as anfetaminas são o máximo para quem quer escrever bem, que lhe façam bom proveito que eu de drogas só conheço o álcool, as benditas benzodiazepinas e uma coisa escaldante e mal saborosa a que chamavam charro e que me passavam nalgumas festas.
Eu gostava do MEC, do MEC da Kapa e de outros escritos, gostarei certamente do livro da comidinha (got it?), este da LER,... um verdadeiro FLOP.
*uma vez li uma coisa do MEC, falava ele de um espremedor de laranjas, tinham-lhe dado ou ele tinha comprado um espremedor de laranjas e para lhe dar uso comprou as laranjas e depois o vodka, e que levou tudo para o camarim da tv e que usou e abusou dos ditos ingredientes e que quando o programa entrou em gravação (seria a Noite da Má língua?) ele estava para lá de bêbedo. Acham graça, irreverência a isto? Eu não!
2 comments:
Eu li a entrevista da Sábado e lembrei-me de todas aquelas paragonas de 1ª página d'Independente sobre a desonestidade dos outros!!
Não, isto não é irreverência.
claro, Eva.
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