assim são os gregos (I)
Sábado, quase meia noite, Praça Syntagma, dezenas de taxis parados, centenas de transeuntes a caminho da noite. Infelizmente a minha noite tem que acabar ali porque no dia seguinte voo muito cedo para Portugal. Preciso de um taxi que me leve ao hotel que fica a uns dois quilómetros de distância. Um após outro todos os taxistas se recusam transportar-me e não que eu tenha um aspecto sujo, violento ou embriagado, acabei de jantar num sítio civilizadíssimo. Uns dizem que não mal os informo do destino, demasiado perto, pouco lucro, outros recusam-se quando lhes pergunto, how much, não que os taxis não possuam taxímetro, não que as taxas a aplicar não estejam regulamentadas. Desespero, não me apetece nada fazer sozinha e cansada as ruas escuras pejadas de toxicodependentes a caminho do hotel. Em Portugal chamaria a polícia, apresentaria queixa... finalmente um acede a levar-me ao hotel e a ligar o taxímetro, pelo caminho pergunto-lhe se está disposto a levar-me no dia seguinte ao aeroporto, how much, 20 euros, good, no hotel tinham-me dito 35, 20 euros sete da manhã, porta do hotel Ok? Ok! Domingo, sete da manhã, nada, sete e dez, nada, vou perder o avião, arrasto a mala umas ruas abaixo, um taxi parado, airport? 25 euros, good!
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