22.10.08

à atenção dos Serviços de Limpeza da Câmara Municipal de Coimbra


Não sou uma ecologista militante, vou sendo. Nunca me hão-de ver a por garrafas dentro do autoclismo para diminuir as descargas, por mim até as aumentava, principalmente depois dos homens da casa terem utilizado o WC. Por outro lado tomo rápidos banhos de chuveiro, não tenho outro remédio, e fecho a torneira enquanto lavo os dentes. Também me vou habituando às lâmpadas economizadoras e desligo-as quando não são necessárias. Separo o lixo, pese embora acreditar pouco na reciclagem daquilo que pomos no plasticão. Uma regra que desde há bastante tempo cumpria com gosto era a de levar os sacos reutilizáveis nas idas às compras, nunca aceitar os saquitos miseráveis das farmácias, tabacarias e lojas de coisas pequenas (esses não têm reutilização possível), nem autorizar que colocassem o saco de papel do pão dentro de um saco de plástico. Até há bem pouco retirava, não sem algum orgulho, o meu saco de pano de estimação, meticulosamente dobrado, de dentro da carteira sempre que a situação o exigia. Essa era eu na era pré-Dakar. Outra sou eu hoje, olhar guloso sempre que vislumbro a possibilidade de recolher mais dois ou três sacos de supermercado. No meu bairro existe um depósito de sacos para cocó de cão, mas nunca vezes nunca lá vi um saquito e o Dakar precisa de pelo menos 3 sacos ao dia. Mais ecológico seria deixar aquilo no passeio?

desculpem a conversa de caca

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