18.9.08

O banquete





Este piqueno post*, e principalmente os comentários, despertaram em mim recordações pantagruélicas:

top dos tops, primeiríssimo lugar: uma lata de leite condensado, junto o dinheirito fazia-se uns buracos na tampa com o que houvesse a jeito, e passava-se de mão em mão no meio de muita guerra estás-a-comer-mais-do-que-eu.
2-mousse de chocolate feito com nesquick
3-claro, as gemadas com claras em castelo
4-tudo o que levasse ketchup, tudo com ketchup, ketchup com tudo
5-tostas mistas sem fiambre, quando este não existia em casa.
6-todo e qualquer chocolate Pantagruel que a minha mãe guardasse com desvelo para a próxima confecção culinária
7-misturas nojentas à base de coco ralado
8-bolos de bolacha feitos em 3 tempos, com tulicreme, com nutela, com o que houvesse
8- farinha torrada, mais ou menos assim, numa panela torrava-se farinha de trigo até ficar acastanhada, depois levava leite e açúcar
9-tudo e qualquer coisa que houvesse em casa, bolachas, nozes, amêndoas, mostarda, maionese, queijo, nem sei como tenho lata para ralhar com os meus filhos.
*a despropósito comecei agora a habituar-me ao novo template, demasiado ruído para o meu gosto, parece a última remodelação gráfica do “Público”. Ok, mas a gente habitua-se e o conteúdo (o do womenage não do Público) merece.

4 comments:

Shyznogud said...

reconheço-me em muitas dessas mistelas (tinha muito pena de me faltar a paciência para bater as claras para as gemadas, a minha irmã de vez em qdo ia na cantiga para o fazer para as duas).

Shyznogud said...

Ah! a propósito do ruído:
http://womenageatrois.blogs.sapo.pt/921015.html

Isabel said...

shyznodud, obrigada, quanto às paparocas nojentas entendemo-nos, quanto ao ruído, pois é minha sina chegar sempre atrasada, neste caso mais de um mês, e a resposta da Fuckit convenceu-me. Então um abraço lá para o bordel.

Isabel said...

Shyznogud, perdão, o dedo fugiu-me para o d, dislexia matinal.