19.6.08

totó-zisse ilimitada


não sei se já contei aqui esta história, o alzheimer, oh meu deus, o alzheimer, mas se contei, conto outra vez, e compreende-se porque foi um trauma: estava em conversa com a mãe de uma “amiguinha”, agora diz-se assim “amiguinha”, no meu tempo era menos fino era só amiga, do meu filho mais novo comentando como é difícil a hora de os por na cama, mais uma história, quero fazer xixi, tenho sede, a adiarem, a adiarem a hora da luz apagada. Ambas, ela mãe de primeira água, eu mãe experiente, ambas de acordo. Até que me foge a boca para a verdade e divulgo a hora a que o rapaz se deita todas as noites e levo com um, “desculpe, não estamos a falar da mesma coisa, em minha casa há regras”. Ups!, em minha casa também, muitas regras , algumas regras, sempre, quase sempre, às vezes.

Foi por isso que li com grande gáudio o relato deste pai, muitíssimo mais totó do que eu.

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