17.6.08

Os portugas e os outros

Vieira, no Europeu de 2000 eu estava na Suiça, no Mundial de 2006 estava em Paris, vivi os dois campeonatos rodeada de emigrantes portugueses e das outras comunidades e no caso do Mundial também rodeada de franceses (até porque estava a trabalhar, o que dá uma visão muito mais objectiva do que é realmente um país e um povo, trabalhar com eles). Nunca me apercebi que os portugueses, ou os emigrantes portugueses, fossem mais “básicos” do que os outros, antes, durante ou depois dos jogos, na hora de comemorar ou de chorar.




A ler, o meu relato, e um comentário do FNV

2 comments:

Anonymous said...

Isabel, a questão não é exactamente essa: neste caso, o futebol (ou uma vitória no futebol) foi apenas um pretexto para observar como os "filhos de portugueses" teimam em perpetuar a ideia de "ser português" de uma forma quase caricatural. Não foi o parar o trânsito ou a comemoração em si, que imagino igual qualquer que fosse o vencedor, mas o facto de manterem as mesmas referências culturais dos pais e avós, uma pobreza, enfim. E é claro que não me refiro aos "emigrantes" portugueses que vão trabalhar para os quadros das grandes empresas ou via Erasmus, por exemplo. Isso é outra realidade.


Sofia

Isabel said...

Sofia, entendi, mas o mesmo faz qualquer comunidade emigrante, os brasileiros, os turcos, os mexicanos, os italianos, os espanhóis, ainda mais num país xenófobo como a França. Porque apesar de serem de 2ª ou 3ª geração eles continuam a não ser franceses, não por não quererem, mas porque os não deixam ser. Mesmo os mais integrados.franceses não querem