16.4.08

Do divórcio


Ao que parece vai ser hoje aprovada a lei do divórcio “simplex”. Começo por declarar que considero a família a melhorinha instituição neste mundo de doidos. Apesar disso, que nunca homem algum, o meu marido actual ou qualquer um dos futuros, continuasse a aturar-me porque o divórcio é uma chatice de papeladas, um processo demorado etc. Vá de retro. Por isso, considero o argumento, vai ser mais fácil “despedir” a mulher (ou o marido) do que despedir a mulher-a-dias, absoluta e completamente falacioso. Parece-me, ainda, que os que se opõem a esta nova lei, estão a utilizar os mesmos argumentos simplórios e bacocos do não à despenalização do aborto, para quê preocuparmo-nos, abortamos, para quê preocuparmo-nos, divorciamo-nos já, simplex.


A Ana argumenta, e muito bem, com o conjugue-refém.

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