Não são números
-Porque é que o A. foi viver para casa dos tios e não foi viver com a mãe?
-Porque a mãe não tem juízo.
-Ah, então eu estou mal, não tenho tios.
Conversa verdadeira entre 2 crianças de 7 anos e que vivem numa instituição.
Os números, de um estudo divulgado esta semana pelo jornal Público relativos às crianças institucionalizadas em Portugal, são aterrorizadores:
De 15 mil crianças e jovens que em 2006 passaram por instituições ou famílias de acolhimento:
mais de 40 por cento não recebem visitas da família.
apenas 13 por cento dos que não recebem visitas de familiares é equacionada a adopção
quase metade viviam há pelo menos 4 anos neste sistema, 28 % há mais de 6 anos
só na faixa etária dos 0-3 esta a adopção é a medida mais apontada nos projectos de vida (40 por cento). No grupo etário dos seis aos nove desce logo para 18 por cento.
E não são números, são CRIANÇAS.
-Porque a mãe não tem juízo.
-Ah, então eu estou mal, não tenho tios.
Conversa verdadeira entre 2 crianças de 7 anos e que vivem numa instituição.
Os números, de um estudo divulgado esta semana pelo jornal Público relativos às crianças institucionalizadas em Portugal, são aterrorizadores:
De 15 mil crianças e jovens que em 2006 passaram por instituições ou famílias de acolhimento:
mais de 40 por cento não recebem visitas da família.
apenas 13 por cento dos que não recebem visitas de familiares é equacionada a adopção
quase metade viviam há pelo menos 4 anos neste sistema, 28 % há mais de 6 anos
só na faixa etária dos 0-3 esta a adopção é a medida mais apontada nos projectos de vida (40 por cento). No grupo etário dos seis aos nove desce logo para 18 por cento.
E não são números, são CRIANÇAS.
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