Do ensino da música
A propósito de um estudo encomendado pelo ME sobre o ensino da música, em que supostamente se aponta como caminho a existência de escolas (os conservatórios) que ministram o ensino da música integrado no ensino em geral, entendeu a Antena 1 que este seria um bom tema para a Antena Aberta que passa todas as manhãs. Normalmente não oiço a Antena Aberta por duas grandes razões: 1- porque estou a trabalhar, 2 – porque não há paciência para ouvir tanto disparate, e digo que os moderadores deste tipo de programas devem ser gente de sistema nervoso particularmente sólido para ouvirem aqueles arrazoados sem desatarem a correr tudo à chapada. Hoje, não se verificava a primeira condição e como o tema me interessava, por ter dois filhos que somam às horas que passam na escola mais algumas passadas no conservatório e mais aquelas em que precisam de praticar em casa, decidi-me a ouvir. E como já esperava o director da escola dos meus filhos participou no debate, e fê-lo de uma forma exemplar, porque por mais que a moderadora pedisse mortos e feridos, ele limitou-se a dizer que estava contente por finalmente se falar do ensino da música, coisa que até há bem pouco não acontecia, que ao que sabia o que o ME tinha pedido era uma avaliação deste tema e que portanto tudo ainda estava em aberto e que, como ainda não tinha tido acesso ao documento, não se ia pronunciar sobre ele.
Das vantagens da ensino da música
Ter filhos no conservatório é de uma exigência imensa, quer para os pais quer para os miúdos. Para os pais porque exige grande disponibilidade para num corre-corre diário transportarem as crianças para cá e para lá. Para os miúdos porque lhes aumenta a carga horária escolar já sobrecarregada e os obriga a uma grande disciplina. E aí talvez o ensino integrado facilitasse as coisas.
Mas o contacto com a música (como com todas as artes) e a aprendizagem de um instrumento musical tem vantagens formativas inigualáveis. Porque para além da fruição do belo, porque para além de desenvolver umas não sei quantas capacidades do nosso cérebro, ensina às crianças que, para se fazer uma coisa muito bem feita é necessário muito esforço e dedicação, coisa que a escola nem sempre ensina, e que esse esforço compensa.
Das vantagens da ensino da música
Ter filhos no conservatório é de uma exigência imensa, quer para os pais quer para os miúdos. Para os pais porque exige grande disponibilidade para num corre-corre diário transportarem as crianças para cá e para lá. Para os miúdos porque lhes aumenta a carga horária escolar já sobrecarregada e os obriga a uma grande disciplina. E aí talvez o ensino integrado facilitasse as coisas.
Mas o contacto com a música (como com todas as artes) e a aprendizagem de um instrumento musical tem vantagens formativas inigualáveis. Porque para além da fruição do belo, porque para além de desenvolver umas não sei quantas capacidades do nosso cérebro, ensina às crianças que, para se fazer uma coisa muito bem feita é necessário muito esforço e dedicação, coisa que a escola nem sempre ensina, e que esse esforço compensa.
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