O menos que podemos fazer
Arranca hoje na cidade de Paris, em França, o 3.º Congresso Mundial Contra a Pena de Morte. De acordo com a «Associação Contra a Pena de Morte» (ECPM, na sigla em francês), que organiza o evento a decorrer até 3 de Fevereiro, o objectivo é a abolição da pena capital no mundo. Os recentes casos da execução de Saddam Hussein, a condenação à morte na Líbia de cinco enfermeiras búlgaras e de um médico palestiniano, bem como o debate sobre a injecção letal nos Estados Unidos são factos apresentados pela ECPM para considerar que a pena capital é um tema «mais do que nunca actual».
Segunda os organizadores, a ambição deste encontro é clara: «Porque é que o 100.º Estado abolicionista da história não pode ser um país árabe e ao mesmo tempo o primeiro da África do Norte e do Médio Oriente?», questionam. E afirmam que «Marrocos pode ser esse país».
A ECPM defende ainda que os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, sirvam para promover um «segundo grande debate sobre as estratégias a desenvolver para encaminhar a China para a abolição» e que este seja «assinalado por um apelo solene a uma trégua nas execuções, lançado nomeadamente por desportistas».
De acordo com números divulgados, 2148 pessoas foram executadas em 22 países, em 2005, sendo que 94 por cento das mortes foram registadas na China, Irão, Arábia Saudita e Estados Unidos.
A Itália, que desde 1 de Janeiro de 2007 ocupa um assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas como membro não permanente, também querer aproveitar esta situação para debater a pena de morte nas Nações Unidas.
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