15.2.06

A ansiedade do Status?

A palavra ao António (sublinhados meus)


"Há pouco, ao calor da lareira, falámos de Belmiro de Azevedo, da OPA sobre a Portugal Telecom, dos tempos difíceis que esperam os jovens, da precariedade do emprego, dos dramas que isso acarreta, etc.
Nós temos na nossa cozinha uma lareira verdadeira, onde se fumaram muitas chouriças, morcelas e farinheiras e onde colocamos lenha verdadeira a arder, que enche de luz e calor o espaço envolvente.
Dissemos aos nossos filhos que o Homem não veio ao mundo para ser escravo do trabalho. Como dizia o Professor Agostinho da Silva o Homem veio ao mundo para ser feliz e ter prazer.
Por isso gostaríamos que os nossos filhos fossem construindo a sua autonomia em relação ao mundo capitalista e escravizador em que vivemos. Gostaríamos que eles nunca viessem chorar para a televisão por terem perdido o emprego e encarassem esse facto, se possível, como uma libertação.
Contámos-lhe como fomos criados e se vivia somente com o produto da terra. A Terra-Mãe é a mesma e está sempre pronta a fornecer-nos o essencial para a nossa vida. Pouco mais precisamos. É preciso que, independentemente da profissão que venhamos a desempenhar, conheçamos como a trabalhar para que ela nos possa tornar autónomos."

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